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Seminário discute avanço do crack, Juiz de Fora 29 de Junho de 2010.



Com o objetivo de levantar propostas aplicáveis à uma política de enfrentamento ao avanço do crack em Juiz de Fora, o Instituto Educação e Cidadania (IEC) reuniu, ontem, no Ritz Hotel, cerca de 250 pessoas para participar do seminário “Precisamos falar sobre o crack”. No encontro, psicólogos, assistentes sociais, diretores de entidades, estudantes e profissionais relacionados a ações de prevenção e tratamento do usuário debateram formas de melhorar o sistema de atenção aos pacientes e as deficiências encontradas nas ações de combate ao uso de drogas.
A programação foi iniciada às 9h, com a mesa-redonda “Juiz de Fora e os impactos do crack”, comandada pelo organizador do evento, o ex-vereador Biel Rocha, e que contou com a participação do major da Polícia Militar, Almir Cassiano de Almeida, da psicóloga Rita de Cássia Araújo, do Departamento de Saúde Mental, e do diretor do Núcleo de Apoio aos Toxicômanos Anônimos (Nata), Sérgio Murilo de Oliveira. Segundo o major, a entrada do crack na cidade provocou o crescimento da criminalidade e uma mudança na forma como ocorre a venda de drogas. “Até então havia uma estratificação das substâncias, mas o crack passou a ser uma droga comercializada da periferia para a periferia, da periferia para o Centro e para os bairros nobres, há usuários em todas as classes”, afirmou.
A questão do tratamento dos usuários foi levantada por Rita de Cássia. De acordo com a psicóloga, os usuários são vítimas de preconceito e ficam à margem da sociedade, pois a droga leva o dependente a uma rápida “morte social”. “É preciso entender que o usuário não pode ser demonizado”, disse. Já Sérgio Murilo defendeu a criação do Conselho Municipal de Álcool e Drogas como estratégia para expandir a política de atenção aos dependentes.Durante a tarde, foram realizadas palestras sobre o impacto do crack na sociedade e as ações realizadas pelo estado no enfrentamento ao problema.

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