Remédio usado no combate ao tabagismo pode ser útil no tratamento do alcoolismo

Indicado para quem quer parar de fumar, o medicamento vareniclina, vendido com o nome de Chantix, pode se tornar uma arma também no combate ao alcoolismo, segundo estudo da Universidade de Chicago.

No experimento, bebedores sociais, que consumiam álcool moderadamente ou em grande quantidade, relataram disforia (estado caracterizado por ansiedade, depressão e inquietude) ao beber três horas após terem recebido uma única dose de vareniclina. Eles disseram também que o prazer de beber diminuiu, mesmo depois que os pesquisadores controlaram os efeitos causados pela droga, como náusea. Estas respostas subjetivas, concluiu o trabalho, poderia desestimular pessoas com propensão a abusar do álcool.

Nossas descobertas lançam luz no mecanismo que explica por que as pessoas consomem menos álcool quando usam vareniclina — diz Emma Childs, pesquisadora associada da Universidade de Chicago — Os efeitos prazerosos do álcool, como, por exemplo, ficar mais comunicativo, são associados com grande consumo de bebida. Se a vareniclina reduz estes efeitos e aumenta as sensações desagradáveis, pode ser que a pessoa consuma menos álcool ao tomar este medicamento - O Globo.


Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas é criado em Juiz de Fora

A Lei 12.468/2012 publicada nos Atos do Governo, na terça-feira, 10 de janeiro, autoriza a criação do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas (Compid) em Juiz de Fora. O objetivo é que o conselho seja parte integrante na ação conjunta dos órgãos de níveis federal, estadual e municipal, que compõem o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas, atuar em prol da redução do consumo de drogas por meio da prevenção, da recuperação e da reinserção social dos indivíduos que apresentem transtornos decorrentes do uso indevido de drogas. O Compid será formado por 22 membros efetivos e 22 suplentes, a serem indicados pelo prefeito Custódio de Mattos. Os membros do conselho não receberão qualquer remuneração. As despesas decorrentes da execução da lei correrão por conta da dotação orçamentária do Executivo. A criação de um fundo municipal para auxiliar as ações do conselho, proposta no projeto de lei, foi vetada pelo Executivo.

Projeto "Sou Pela Vida" em plena atividade

O projeto "Sou Pela Vida, proposto pelo Núcleo de Apoio aos Toxicômanos Anônimos de Juiz de Fora, o NATA, foi aprovado pelo governo de Minas e está inserido no "Aliança Pela Vida", lançado no dia dois de agosto de 2011 pelo governador Antônio Anastásia. Na Zona da Mata, o NATA foi a primeira entidade a ser beneficiada com esta parceria importante e competente para assegurar que a vida vai prevalecer sobre as drogas e que estabelece ações contínuas e eficazes na prevenção, preocupação de autoridades governamentais e sociedade civil organizada. Sérgio Murilo de Oliveira (foto), presidente do NATA, ressalta que a aprovação deste projeto cria possibilidades inovadoras que são essenciais ao desenvolvimento de ações que dinamizam de forma concreta o combate a esse mal que degrada seres humanos. O plano geral de ações do “Sou pela vida” será desenvolvido em etapas que incluem: entrevista motivacional; planejamento individual de tratamento; período de adaptação; psicoterapia de grupos; inserção nas oficinas de interesse. Numa segunda etapa, serão feitas avaliações, atendimento familiar (co-dependente), assuntos relativos a recaídas / lapsos e planejamento final do tratamento. O atendimento ambulatorial é acontece na sede do NATA, que está localizada na Rua Elmaia Cunha, 111 – Alto Jardim de Alá, nos seguintes horários: de segunda a sexta de 9h ás 12h e de 14h ás 18h. O agendamento também pode ser feito pelo telefone (32) 3212-3325.







Seminário discute avanço do crack, Juiz de Fora 29 de Junho de 2010.



Com o objetivo de levantar propostas aplicáveis à uma política de enfrentamento ao avanço do crack em Juiz de Fora, o Instituto Educação e Cidadania (IEC) reuniu, ontem, no Ritz Hotel, cerca de 250 pessoas para participar do seminário “Precisamos falar sobre o crack”. No encontro, psicólogos, assistentes sociais, diretores de entidades, estudantes e profissionais relacionados a ações de prevenção e tratamento do usuário debateram formas de melhorar o sistema de atenção aos pacientes e as deficiências encontradas nas ações de combate ao uso de drogas.
A programação foi iniciada às 9h, com a mesa-redonda “Juiz de Fora e os impactos do crack”, comandada pelo organizador do evento, o ex-vereador Biel Rocha, e que contou com a participação do major da Polícia Militar, Almir Cassiano de Almeida, da psicóloga Rita de Cássia Araújo, do Departamento de Saúde Mental, e do diretor do Núcleo de Apoio aos Toxicômanos Anônimos (Nata), Sérgio Murilo de Oliveira. Segundo o major, a entrada do crack na cidade provocou o crescimento da criminalidade e uma mudança na forma como ocorre a venda de drogas. “Até então havia uma estratificação das substâncias, mas o crack passou a ser uma droga comercializada da periferia para a periferia, da periferia para o Centro e para os bairros nobres, há usuários em todas as classes”, afirmou.
A questão do tratamento dos usuários foi levantada por Rita de Cássia. De acordo com a psicóloga, os usuários são vítimas de preconceito e ficam à margem da sociedade, pois a droga leva o dependente a uma rápida “morte social”. “É preciso entender que o usuário não pode ser demonizado”, disse. Já Sérgio Murilo defendeu a criação do Conselho Municipal de Álcool e Drogas como estratégia para expandir a política de atenção aos dependentes.Durante a tarde, foram realizadas palestras sobre o impacto do crack na sociedade e as ações realizadas pelo estado no enfrentamento ao problema.


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